Mais de 30 anos após o lançamento do disco Nevermind — e 29 da morte do vocalista da banda Nirvana, Kurt Cobain —, o ex-modelo infantil Spencer Elden está processando o grupo pela segunda vez por suposta disseminação de “pornografia infantil” na capa, em que Elden, aos 4 meses, é visto nu em uma piscina, nadando rumo a um anzol cuja isca é uma cédula de 1 dólar.
O processo havia sido arquivado em 2022 por estar fora do prazo de prescrição (10 anos) de uma das leis usadas como causa da ação. Agora, ele foi reativado pelo 9º Tribunal de Apelações dos Estados Unidos na quinta-feira, 21 de dezembro. Aos 32 anos, Elden processa a banda, a gravadora Universal Music Group, Courtney Love e o fotógrafo Kirk Weddle, alegando ter sido “explorado sexualmente” e sofrido “dano permanente” ao longo dos anos, enquanto seus réus acumulavam lucro. O processo acusa a capa de violar leis federais sobre material de abuso sexual infantil.
O painel que reativou o imbróglio chegou à conclusão que cada republicação da imagem pode constituir “novo dano pessoal”, citando uma reedição comemorativa do disco, mas o julgamento não deve debater se a capa constitui ou não pornografia infantil.
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