Estes rebeldes, apoiados pelo Irão e que se manifestam solidários com o movimento islamita palestiniano Hamas na sua guerra contra Israel, garantiram em comunicado ter realizado “uma operação direcionada contra um navio comercial” identificado como MSC UNITED, e lançado “drones contra alvos militares” no sul de Israel.
O Exército israelita divulgou que intercetou “um alvo aéreo hostil” em direção ao seu território.
Desde o início da guerra entre o Hamas e Israel em Gaza, em 07 de outubro, os Huthis aumentaram os ataques no mar Vermelho contra navios que circulam ao largo da costa do Iémen com alegadas ligações a Israel, em solidariedade com o Hamas.
Nas últimas semanas, vários mísseis e ‘drones’ foram abatidos por navios de guerra norte-americanos, franceses e britânicos que patrulhavam a área.
Segundo o Pentágono, os Huthis, que controlam áreas inteiras do território iemenita, incluindo a capital Sanaa, já lançaram cerca de uma centena de ataques de ‘drones’ e mísseis, visando um total de 10 navios mercantes envolvendo mais de 35 países.
Estes ataques, que ameaçam perturbar o fluxo do comércio marítimo global numa rota estratégica, levaram os Estados Unidos a criar uma força multinacional de proteção marítima no mar Vermelho.
Explosões e mísseis foram registados hoje perto de um navio no mar Vermelho, junto ao porto ocidental de Hodeida, controlado pelos rebeldes, adiantou a agência de segurança marítima britânica UKMTO, sem relatar quaisquer vítimas ou danos.
Duas outras explosões ocorreram pouco antes perto de outro navio, novamente na costa de Hodeida, informou a agência marítima britânica, sem relatar quaisquer danos ou vítimas. Este barco continuou a sua viagem.
Na sexta-feira, a Casa Branca acusou o Irão de estar “fortemente envolvido no planeamento” dos recentes ataques dos rebeldes Huthis, fornecendo-lhes “equipamento militar sofisticado” e “assistência dos serviços secretos”.
“A resistência [os grupos armados que lutam contra Israel] tem as suas próprias forças e age de acordo com as suas próprias decisões e capacidades”, respondeu o vice-ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Ali Bagheri, à agência noticiosa local Mehr.
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